Cósmo de Carl Sagan - Ep's Finais

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sim caros visitantes, irei postar os últimos vídeos da Série Cósmos de Carl Sagan !!!

Bom, para quem não seguiu as postagens anteriores sobre a série, os vídeos anteriores vocês podem seguir logo abaixo nos post =D

Assistam, vale a pena !!!

Mesmo que vocês não gostem, conhecimento nunca é demais \o/

Bom FILME!!!


Episódio 11 – A Persistência da Memória

O cérebro humano é ponto de embarque de todas as nossas viagens cósmicas. É um repositório de informação, como são os genes que evoluíram muito mais cedo e os livros que despontaram muito mais tarde.
Carl Sagan leva-nos a bordo de um navio de pesquisa oceânica para examinarmos uma das outras espécies inteligentes que conosco partilham o planeta… as grandes baleias.
Ele nos mostra depois a uma caminhada pelo cérebro humano para que testemunhemos a arquitetura do pensamento. O Dr. Sagan penetra na “Biblioteca cerebral”, onde estão armazenados trilhões de bits de informação. Um pouco da informação existente nos nossos genes, nos nossos cérebros e nas nossas bibliotecas, foi lançado a bordo da nave espacial interestelar Voyager… Uma mensagem dentro de uma garrafa, dirigida a seres de outras épocas e de outros mundos.




Episódio 12 – Enciclopédia Galáctica

Carl Sagan examina os relatos persistentes de visitantes extraterrestres à Terra e argumenta que não se encontram, entre todas as histórias de UFOs, Não há alguma prova física convincente.
Numa recriação da decifração da pedra da Rosetta, ele conduz-nos ao Egito, onde Jean François Champollion foi pioneiro na decodificação das mensagens hieroglíficas deixadas por uma antiga civilização. A “Pedra da Rosetta” da comunicação interestelar, argumenta ele, é a própria ciência.
O maior radiotelescópio do mundo está permanentemente capaz de receber mensagens radio enviadas por civilizações estranhas de qualquer ponto da Via Láctea. Na nave espacial da imaginação do Dr. Sagan, este permite-nos uma rápida viagem através de um “Enciclopédia Galáctica”, até ao banco de dados de um mínimo de planetas de outras estrelas.




Episódio 13 – Quem Pode Salvar A Terra?

Este episódio é a histórica declaração televisiva que refere a necessidade urgente de uma perspectiva planetária para enfrentar a loucura da corrida aos armamentos nucleares.
No passado, guerreamo-nos uns aos outros, raramente apreciando as semelhanças de todas as culturas e povos da Terra.
Mas agora o mundo encontra-se no meio de uma devastadora revolução de nível mundial, conforme se vai encaminhando para uma única comunidade global.
Ao mesmo tempo, as máquinas de destruição tornaram-se capazes de arrasar a nossa civilização, e talvez, até mesmo a nossa espécie.
A promessa de uma grande civilização científica já foi uma vez destruída pela ignorância e pelo medo, quando no séc. V uma multidão de fanáticos destruiu por completo a grande Biblioteca de Alexandria.
Voltamos, a seguir, à viagem de quinze bilhões de anos desde a explosão inicial até ao presente… Um planeta Terra infestado por sessenta mil armas nucleares.
O Dr. Sagan argumenta que a nossa sobrevivência não se deve apenas a nós próprios, aos nossos antepassados, ou aos nossos descendentes, mas também a esse Cosmos, antigo e enorme, do qual despontamos.




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Space Invaders

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Space Invaders é um jogo de videogame de arcade desenhado pelo Tomohiro Nishikado, e lançado em 1978. Foi originamente construído pela Taito Corporation e um tempo depois foi licenciado para produção nos EUA pela Midway Games. Space Invaders foi um dos primeiros jogos de tiro com grafico bidimensional. O objetivo é destruir ondas de naves com um canhão à laser para ganhar o maior número de pontos possível. Para construir o jogo, Nishikado deu inspiração para a Midia popular, como Guerra dos Mundos e Star Wars.

Apesar de seus controles simples comparados com os jogos de hoje, este jogo ajudou a expandir a industria de video game para uma industria mundial. Quando o jogo foi primeiramente lançado, ele fez muito sucesso virando popular.

Fonte: Wikipédia

OBS: Este jogo é um clone não-oficial do original Space Invaders



Controles:

Setas para mexer

Atirar Laser – Espaço

Pause – P

Sair – Q

Som Mudo – M

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Série Cosmos - Carl Sagan

sábado, 23 de janeiro de 2010

Ae galera como prometido estou postando a continuação da série Cósmos de Carl Sagan.

Lembrando que os primeiros vídeos da série estão no post do dia 11 de janeiro e do dia 16 de janeiro, clicando AQUI você será redirecionado para o post do dia 11 e clicando
AQUI você será redirecionado para o post do dia 16.

Semana que vem tem os 3 últimos episódios!!!

Boa filme! =]

Episódio 8Viagens no Espaço e no Tempo

Há mais estrelas no Cosmos que grãos de areia em todas as praias da Terra. Se conseguíssemos observar os céus durante milhões de anos, as constelações mudariam de forma conforme as estrelas que as compõem se movem e evoluem. Com Carl Sagan, circundamos a Ursa Maior para a vermos sob uma nova perspectiva. Numa máquina do tempo, exploramos o que sucederia se pudesse alterar o passado. Viajamos até aos planetas de outras estrelas. Refazemos o sonho de adolescente de Albert Einstein de viajar num feixe de luz; a sua teoria da relatividade prevê que cerca da velocidade da luz produziria estranhos efeitos, mas daria aos exploradores espaciais a possibilidade de, numa só vida, irem até ao centro da galáxia. Voltariam, contudo, a uma Terra muito mais velha do que aquela de onde haviam partido.




Episódio 9 As Vidas das Estrelas

A maioria dos átomos dos nossos corpos foram feitos no interior das estrelas. “Somos matéria estelar”. Com animação computadorizada e espantosa arte astronômica, nôs é mostrado como as estrelas nascem, vivem e morrem. Carl Sagan persegue a origem e a natureza dos buracos negros, objetos com uma gravidade de tal ordem que a luz não consegue sair deles. O “último dia perfeito” da terra é representado daqui a 5 bilhões de anos, após o que o Sol, entrando na fase vermelha gigante, reduzirá a Terra a cinzas carbonizadas. Testemunhamos a explosão de estrelas distantes que produzem raios cósmicos que provocam mutações nos seres da Terra. No sentido mais profundo, a origem, evolução e destino da vida do nosso planeta estão relacionados com a evolução do Cosmos.




Episódio 10 O Limiar da Eternidade

Qual é a origem do universo? Qual é o seu destino? Continuará a expandir-se para sempre ou sofrerá um dia um colapso? Carl Sagan explora o tempo em que as estrelas e galáxias se começaram a formar, e mostra como neste século os seres humanos descobriram a expansão do Universo. Vamos até à Índia onde uma velha cerimônia comemora os ciclos da Natureza. Tal como os modernos astrofísicos, a mitologia Hindu fala de um universo velho de bilhões de anos e da possibilidade de ciclos eternos de morte e renascimento. São explorados mundos de duas e quatro dimensões antes do Dr. Sagan desaparecer num buraco negro. Ele conduz-nos então às planícies do Novo México onde 27 rádio-telescópios gigantes sondam as mais longínquas fronteiras do espaço onde os astrônomos conjecturam qual o destino que aguarda o Cosmos: expansão eterna sem limites ou oscilação sem fim.




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Darwin - Human Evolution

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010


Charles Robert Darwin FRS (Shrewsbury, 12 de Fevereiro de 1809 — Downe, Kent, 19 de Abril de 1882) foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da seleção natural e sexual. Esta teoria se desenvolveu no que é agora considerado o paradigma central para explicação de diversos fenômenos na Biologia. Foi laureado com a medalha Wollaston concedida pela Sociedade Geológica de Londres, em 1859.

Darwin começou a se interessar por história natural na universidade enquanto era estudante de Medicina e, depois, Teologia. A sua viagem de cinco anos a bordo do brigue HMS Beagle e escritos posteriores trouxeram-lhe reconhecimento como geólogo e fama como escritor. Suas observações da natureza levaram-no ao estudo da diversificação das espécies e, em 1838, ao desenvolvimento da teoria da Seleção Natural. Consciente de que outros antes dele tinham sido severamente punidos por sugerir idéias como aquela, ele as confiou apenas a amigos próximos e continuou a sua pesquisa tentando antecipar possíveis objeções. Contudo, a informação de que Alfred Russel Wallace tinha desenvolvido uma idéia similar forçou a publicação conjunta das suas teorias em 1858.

Em seu livro de 1859, "A Origem das Espécies" (do original, em inglês, On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or The Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life), ele introduziu a idéia de evolução a partir de um ancestral comum, por meio de seleção natural. Esta se tornou a explicação científica dominante para a diversidade de espécies na natureza. Ele ingressou na Royal Society e continuou a sua pesquisa, escrevendo uma série de livros sobre plantas e animais, incluindo a espécie humana, notavelmente "A descendência do Homem e Seleção em relação ao Sexo" (The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex, 1871) e "A Expressão da Emoção em Homens e Animais" (The Expression of the Emotions in Man and Animals, 1872).

Em reconhecimento à importância do seu trabalho, Darwin foi enterrado na Abadia de Westminster, próximo a Charles Lyell, William Herschel e Isaac Newton. Foi uma das cinco pessoas não ligadas à família real inglesa a ter um funeral de Estado no século XIX


Biografia

Infância e educação

Charles Darwin nasceu em Shrewsbury, Shropshire, Inglaterra, em 12 de fevereiro de 1809. Ele foi o quinto dos seis filhos do médico Robert Darwin e sua esposa Susannah Darwin. Seu avô paterno foi Erasmus Darwin e seu avô materno, o famoso ceramista Josiah Wedgwood, ambos pertencentes à proeminente e abastada família Darwin-Wedgwood e à elite intelectual da época. Sua mãe morreu quando ele tinha apenas oito anos. No ano seguinte, em 1818, Darwin foi enviado para a escola Shrewsbury. Ali, ele só se interessava em colecionar minerais, insetos e ovos de pássaros, caça, cães e ratos.

Em 1825, depois de passar o verão como médico aprendiz ajudando o seu pai no tratamento dos pobres de Shropshire, Darwin foi estudar medicina na Universidade de Edimburgo. Contudo, sua aversão à brutalidade da cirurgia da época levou-o a negligenciar os seus estudos médicos. Na universidade, ele aprendeu taxidermia com John Edmonstone, um ex-escravo negro, que lhe contava muitas histórias interessantes sobre as florestas tropicais na América do Sul. Em seu segundo ano, Darwin se tornou um ativo participante de sociedades estudantis para naturalistas. Participou, por exemplo, da Sociedade Pliniana, onde se liam comunicações sobre história natural. Durante esta época, ele foi pupilo de Robert Edmund Grant, um pioneiro no desenvolvimento das teorias de Jean-Baptiste Lamarck e do seu avô Erasmus Darwin sobre a evolução de características adquiridas. Darwin tomou parte das investigações de Grant a respeito do ciclo de vida de animais marinhos. Tais investigações contribuíram para a formulação da teoria de que todos os animais possuem órgãos similares e diferem apenas em complexidade. No curso de história natural de Robert Jameson, ele aprendeu sobre geologia estratigráfica. Mais tarde, ele foi treinado na classificação de plantas enquanto ajudava nos trabalhos com as grandes coleções do Museu da Universidade de Edimburgo.

Em 1827, seu pai, decepcionado com a falta de interesse de Darwin pela medicina, matriculou-o em um curso de Bacharelado em Artes na Universidade de Cambridge para que ele se tornasse um clérigo. Nesta época, clérigos tinham uma renda que lhes permitia uma vida confortável e muitos eram naturalistas uma vez que, para eles, "explorar as maravilhas da criação de Deus" era uma de suas obrigações. Em Cambridge, entretanto, Darwin preferia cavalgar e atirar a ficar estudando. Ele também passava muito do seu tempo coletando besouros com o seu primo William Darwin Fox. Este o apresentou ao reverendo John Stevens Henslow, professor de botânica e especialista em besouros que, mais tarde, viria a se tornar o seu tutor. Darwin ingressou no curso de história natural de Henslow e se tornou um de seus alunos favoritos. Durante esta época, Darwin se interessou pelas idéias de William Paley, em particular, a noção de projeto divino na natureza. Em suas provas finais em janeiro de 1831, ele se saiu muito bem em teologia e, mesmo tendo feito apenas o suficiente para passar no estudo de clássicos, matemática e física, foi o décimo colocado entre 178 aprovados.

Seguindo os conselhos e exemplo de Henslow, Darwin não se apressou em ser ordenado. Inspirado pela narrativa de Alexander von Humboldt, ele planejou se juntar a alguns colegas e visitar a Tenerife para estudar história natural dos trópicos. Como preparação, Darwin ingressou no curso de Geologia do reverendo Adam Sedgwick, um forte proponente da teoria de projeto divino, e viajou com ele como um assistente no mapeamento estratigráfico no País de Gales. Contudo, seus planos de viagem à Ilha da Madeira foram subitamente desfeitos ao receber uma carta que lhe informava a morte de um dos seus prováveis colegas de viagem. Outra carta, entretanto, recebida ao retornar para casa, o colocaria novamente em viagem. Henslow havia recomendado que Darwin fosse o acompanhante de Robert FitzRoy, capitão do barco inglês HMS Beagle, em uma expedição de dois anos que deveria mapear a costa da América do Sul. Isto lhe daria a oportunidade de desenvolver a sua carreira como naturalista. Esta se tornaria uma expedição de quase cinco anos que teria profundo impacto em muitas áreas da Ciência.


A viagem do Beagle


A viagem do Beagle durou quatro anos e nove meses, dois terços dos quais Darwin esteve em terra firme. Ele estudou uma rica variedade de características geológicas, fósseis, organismos vivos e conheceu muitas pessoas, entre nativos e colonos. Darwin coletou metodicamente um enorme número de espécimes, muitos dos quais novos para a ciência. Isto estabeleceu a sua reputação como um naturalista e fez dele um dos precursores do campo da Ecologia, particularmente a noção de Biocenose. Suas anotações detalhadas mostravam seu dom para a teorização e formaram a base para seus trabalhos posteriores, bem como forneceram visões sociais, políticas e antropológicas sobre as regiões que ele visitou.

Durante a viagem, Darwin leu o livro "Princípios da Geologia" de Charles Lyell, que descrevia características geológicas como o resultado de processos graduais ocorrendo ao longo de grandes períodos de tempo. Ele escreveu para casa que via formações naturais como se através dos olhos de Lyell: degraus planos de pedras com o aspecto característico de erosão por água e conchas na Patagônia eram sinais claros de praias que haviam se elevado; no Chile, ele experimentou um terremoto e observou pilhas de mexilhões encalhadas acima da maré alta o que mostrava que toda a área havia sido elevada; e mesmo no alto dos Andes ele foi capaz de coletar conchas. Darwin ainda teorizou que atóis de coral iam se formando gradualmente em montanhas vulcânicas à medida que estas afundavam no mar, uma idéia confirmada posteriormente quando o Beagle esteve nas ilhas Cocos (keeling).

Na América do Sul, ele descobriu fósseis de animais extintos como o megaterium e o gliptodonte em camadas que não mostravam quaisquer sinais de catástrofe ou mudanças climáticas. Naquele tempo, ele pensava que aquelas eram espécimes similares às encontradas na África mas, após a sua volta, Richard Owen lhe mostrou que os fósseis encontrados eram mais similares a animais não extintos que viviam na mesma região (preguiças e tatus). Na Argentina, duas espécies de ema viviam em territórios separados mas compartilhavam áreas comuns. Nas ilhas Galápagos, Darwin descobriu que cotovias (mockingbirds) diferiam de uma ilha para outra. Ao retornar à Inglaterra, foi lhe mostrado que o mesmo ocorria com as tartarugas e tentilhões. O rato-canguru e o ornitorrinco, encontrados na Austrália, eram animais tão estranhos que levaram Darwin a pensar que "Um incrédulo... poderia dizer que 'seguramente dois criadores diferentes estiveram em ação'". Todas estas observações o deixaram muito intrigado e, na primeira edição de "A Viagem do Beagle", ele explicou a distribuição das espécies à luz da teoria de Charles Lyell de "centros de criação". Em edições posteriores, ele já dava indicações de como via a fauna encontrada nas Ilhas Galápagos como evidência para a evolução: "é possível imaginar que algumas espécies de aves neste arquipélago derivam de um número pequeno de espécies de aves encontradas originalmente e que se modificaram para diferentes finalidades".


HMS Beagle na Austrália (centro), aquarela pintada por Owen Stanley em 1841.Três nativos foram trazidos de volta pelo Beagle para a Terra do Fogo. Eles tinham sido "civilizados" na Inglaterra nos dois anos anteriores, ainda que os seus parentes parecessem à Darwin selvagens pouco acima de outros animais. Em um ano, entretanto, aqueles missionários voltaram ao que eram e, de fato, preferiam esta condição uma vez que não quiseram retornar à Inglaterra. Esta experiência somada a repulsa de Darwin pela escravidão e outros abusos que ele viu em vários lugares, tais como o tratamento desumano dos nativos por colonos ingleses na Tasmânia, o persuadiram de que não há justificativa moral para maltratar outros homens baseado no conceito de raça. Ele passou então a acreditar que a humanidade não se encontrava tão distante dos outros animais como diziam seus amigos do clero.

A bordo do barco, Darwin sofria constantemente de enjôo. Em outubro de 1833 ele pegou uma febre na Argentina e em julho de 1834, enquanto retornando dos Andes a Valparaíso, adoeceu e ficou um mês de cama. De 1837 em diante, Darwin passou a sofrer repetidamente de dores estomacais, vômitos, graves tremores, palpitações, e outros sintomas. Estes sintomas se agravavam particularmente em épocas de estresse, tais como quando tinha de lidar com as controvérsias relacionadas à sua teoria. A causa da doença de Darwin foi desconhecida durante a sua vida e tentativas de tratamento tiveram pouco sucesso. Uma idéia esposada por Kettlewell e Julian Huxley, no início da década de 1960, defende que ele contraiu a Doença de Chagas ao ser picado por um inseto na América do Sul. No entanto, os autores reconhecem que especialistas nessa doença indicam que não há concordância dos sintomas de Darwin com os da doença. Outras possíveis causas incluem problemas psicológicos e a doença de Ménière.

Enquanto Darwin ainda estava em viagem, Henslow cuidadosamente cultivou a reputação de seu antigo pupilo fornecendo a vários naturalistas os espécimes fósseis e cópias impressas das descrições geológicas que Darwin fazia. Quando o Beagle retornou em 2 de outubro de 1836, Darwin era uma celebridade no meio científico. Ele visitou a sua casa em Shrewsbury e descobriu que seu pai havia feito vários investimentos de forma que Darwin pudesse ter uma vida tranqüila. Mais que isto, ele poderia ter uma carreira científica autofinanciada. Darwin foi então a Cambridge e convenceu Henslow a fazer descrições botânicas das plantas que ele havia coletado. Depois se dirigiu a Londres onde procurou os melhores naturalistas para descrever as suas outras coleções de forma a poder publicá-las posteriormente. Um entusiasmado Charles Lyell encontrou Darwin em 29 de outubro e o apresentou ao jovem e promissor anatomista Richard Owen. Depois de trabalhar na coleção de ossos fossilizados de Darwin no Royal College of Surgeons, Owen surpreendeu a todos ao revelar que alguns dos ossos eram de tatus e preguiças gigantes extintas. Isto melhorou a reputação de Darwin. Com a ajuda entusiasmada de Lyell, Darwin apresentou seu primeiro artigo na Geological Society de Londres em 4 de janeiro de 1837, afirmando que a massa terrestre da América do Sul estava se erguendo lentamente. No mesmo dia, Darwin apresentou seus espécimes de mamíferos e aves à Zoological Society. Os mamíferos ficaram aos cuidados de George R. Waterhouse. Embora, em princípio, os pássaros parecessem merecer menos atenção, o ornitólogo John Gould revelou que o que Darwin pensara serem corruíras (wrens), melros e tentilhões levemente modificados de Galápagos eram de fato tentilhões, mas cada um de uma espécie distinta. Outros no Beagle, incluindo o capitão FitzRoy, também tinham coletado estes pássaros mas haviam sido mais cuidadosos com suas anotações, o que permitiu a Darwin determinar de que ilha cada espécie era originária.

Em 29 de janeiro de 1839, Darwin casou com sua prima Emma Wedgwood em Maer. Depois de primeiro morar em Gower Street, Londres, o casal mudou para Down House em Downe em 17 de setembro de 1842. Os Darwin tiveram dez filhos, três dos quais morreram prematuramente. Muitos deles e de seus netos alcançaram notabilidade.

Bom galera, clicando AQUI! vocês podem ler ou fazer o download do E-Book "A Origem das Espécies" de Charles Darwin.

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Wimax - O Futuro da internet

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Muito em breve, 300 Mbps de conexão na sua casa
Pesquisador de tecnologias móveis nos conta sobre o futuro da internet





Para exemplificar a eficiência do Wimax, conversamos, ao vivo e via internet, com alguns executivos na Rússia, dentro de um carro, indo para um happy hour. Isso só foi possível graças a uma rede Wimax instalada nas ruas de Moscou. E esse tipo de acesso rápido à internet foi um dos assuntos abordados no Intel Editor´s Day. Confira na matéria com as principais novidades sobre Wimax no Brasil.

FONTE: Olhar Digital (http://olhardigital.uol.com.br)

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Charles Chaplin - O Gênio

terça-feira, 19 de janeiro de 2010


Charles Spencer Chaplin, Jr.(Londres, 16 de Abril de 1889 — Corsier-sur-Vevey, 25 de Dezembro de 1977), mais conhecido como Charlie Chaplin, foi um ator, diretor, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos do período conhecido como Era de Ouro do cinema dos Estados Unidos.

Além de atuar, Chaplin dirigiu, escreveu, produziu e eventualmente compôs a trilha sonora de seus próprios filmes, tornando-se uma das personalidades mais criativas e influentes da era do cinema mudo. Chaplin foi fortemente influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem ele dedicou um de seus filmes. Sua carreira no ramo do entretenimento durou mais de 75 anos, desde suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatros do Reino Unido durante a Era Vitoriana quase até sua morte aos 88 anos de idade. Sua vida pública e privada abrangia adulação e controvérsia. Juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, Chaplin co-fundou a United Artists em 1919.

Em 2008, em uma resenha do livro Chaplin: A Life, Martin Sieff escreve: "Chaplin não foi apenas 'grande', ele foi gigantesco. Em 1915, ele estourou um mundo dilacerado pela guerra trazendo o dom da comédia, risos e alívio enquanto ele próprio estava se dividindo ao meio pela Primeira Guerra Mundial. Durante os próximos 25 anos, através da Grande Depressão e da ascensão de Hitler, ele permaneceu no emprego. Ele foi maior do que qualquer um. É duvidoso que algum outro indivíduo tenha dado mais entretenimento, prazer e alívio para tantos seres humanos quando eles mais precisavam."

Por sua inigualável contribuição ao desenvolvimento da sétima arte, Chaplin é o mais homenageado cineasta de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d 'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Oscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).

Seu principal e mais conhecido personagem é conhecido como Charlot, na França e no mundo francófono, na Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Romênia e Turquia, e como Carlitos ou também "O Vagabundo" (The Tramp) no Brasil, um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa.

Chaplin foi uma das personalidades mais criativas que atravessou a era do cinema mudo; atuou, dirigiu, escreveu, produziu e financiou seus próprios filmes. Foi também um talentoso jogador de xadrez e chegou a enfrentar o campeão estadunidense Samuel Reshevsky.


Biografia


Charlie Chaplin, que era canhoto, nasceu em Walworth, Londres, filho de Charles e Hannah Harriette Hill, ambos artistas de music-hall. Seus pais se separaram logo após seu nascimento, deixando-o aos cuidados de sua mãe cada vez mais instável emocionalmente. Em 1896, ela ficou desempregada e não conseguia encontrar outro emprego; Charlie e seu meio-irmão mais velho Sydney tinham de ser deixados em uma casa de trabalho em Lambeth, mudando-se após várias semanas para a Escola Hanwell para Crianças Órfãs e Destituídas. Seu pai faleceu com problemas de vício em bebida quando Charlie estava com 12 anos de idade, e sua mãe ficou com sérios problemas mentais e mais tarde foi admitida no Asilo Cane Hill próximo a Croydon. Ela faleceu em 1928.

Chaplin subiu ao palco pela primeira vez aos 5 anos, em 1894, quando representou no music hall diante de sua mãe, que lhe ensinou a cantar e a representar. Ainda criança ele esteve de cama por duas semanas devido a uma séria doença quando, à noite, sua mãe sentava-se na janela e representava o que acontecia fora de casa. Em 1900, com 11 anos, ele conseguiu com a ajuda do irmão o papel cômico do gato em uma pantomima, Cinderela no "London Hippodrome". Em 1903 ele participou de "Jim, a romance of cockyne", após o que assumiu seu primeiro trabalho regular, como o entregador de jornal Billy em Sherlock Holmes, um papel que representou até 1906.

A este, seguiu-se o Court Circus de Casey, um espectáculo de variedades e, no ano seguinte, ele se tornou o palhaço em "Fun Factory" de Fred Karno, companhia de comédia-pastelão. De acordo com registros de imigração, ele chegou aos Estados Unidos da América com o trupe de Karno em 2 de outubro de 1912. Na Companhia de Karno estava Arthur Stanley Jefferson, que se tornaria conhecido e amado como Stan Laurel, o magro da conhecida dupla O Gordo e o Magro. Chaplin e Laurel preferiram compartilhar um quarto em uma pensão. A atuação de Chaplin foi eventualmente vista pelo produtor de filmes Mack Sennett, que o contratou para seu estúdio, o Keystone Film Company. Embora inicialmente Chaplin tivesse dificuldade para se ajustar ao estilo de ação da Keystone filme, ele logo se adaptou e floresceu no meio. Isto foi possível, em parte, por Chaplin ter desenvolvido o personagem trampolim dele, eventualmente ganhando o controle de direção e criação em cima dos filmes dele que o permitiram tornar-se a grande estrela e talento da Keystone.

Em 1919, fundou o estúdio United Artists com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith. Apesar de filmes falados terem se popularizado em 1927, Chaplin resistiu a usá-los até o final da 1930. Tempos Modernos foi sonorizado, embora praticamente não tenha personagens com falas, apenas Charles, que, em uma de suas cenas finais canta num restaurante, mas uma canção totalmente em mímica, onde os versos não significa nada pois a personagem havia esquecido sua letra, incapaz de decorá-la.

O Grande Ditador (The Great Dictator no original, 1940) foi o seu primeiro filme com falas. Foi também uma afronta a Adolf Hitler e ao fascismo que reinava na época. Foi filmado e lançado nos Estados Unidos um ano antes da entrada do país na Guerra. O papel de Chaplin era duplo: o de Adenoid Hynkel, clara alusão ao nome de Hitler, e de um barbeiro judeu. Hitler era um grande fã de filmes, e sabe-se que ele tenha visto o filme duas vezes (segundo registros de seu cinema particular). Após o descobrimento do Holocausto, Charlie informou que não conseguiria brincar com o regime nazista como brincou no filme se soubesse da extensão do problema.

O posicionamento político de Chaplin sempre foi esquerdista, quando não, da extrema-esquerda. Vários de seus filmes seguiram essa tendência, principalmente Tempos Modernos (Modern Times no original, 1936), uma crítica à situação da classe operária e dos pobres em geral. É notória a implantação de conceitos marxistas no filme. Por seu posicionamento político, foi incluído na lista Negra de Hollywood.

Chaplin, ao dizer que iria viajar para a Inglaterra junto com sua cônjuge Oona O'Neill, esta que nunca tinha viajado para o exterior, em 1952, foi ameaçado de confisco de seus bens pelo governo americano. Sua atitude foi surpreendente: disse que poderiam vender tudo. Quando resolveu retornar aos EUA foi proibido pelo Serviço de Imigração, com a cassação de seu visto, devido a acusações de "atividades anti-americanas", na época do macarthismo, num processo encabeçado por J. Edgar Hoover. Charlie decidiu então permanecer na Europa, escolhendo morar na Suíça.

Por seu talento e alta inventividade além do domínio de todas as fases de confecção de filmes, Charlie Chaplin é reconhecido como um dos gênios e a face da sua época.


Premiações


Sua primeira nomeação ao Oscar foi em 1929, ano do primeiro Oscar. Chaplin havia sido nomeado como melhor diretor de comédia e melhor ator em The Circus, mas a Academia de Hollywood decide desconsiderar e dar-lhe um prêmio especial pela "versatilidade e excelência na atuação, roteiro, direção e produção". Outro filme a receber um prêmio especial naquela ano foi O Cantor de Jazz (The Jazz Singer), a primeira película falada e cantada, com Al Jolson no papel título.

Chaplin não levava muito em conta estas nomeações, seu filho descreve que ele deixava seu prêmio de 1929 ao lado da porta, para não deixá-la bater. Este fato provocou a ira da Academia de Hollywood. Isto talvez explique porque Luzes da Cidade e Tempos Modernos, considerados dos melhores filmes de todos os tempos, nunca estiveram na lista da Academia.

Seu filme O Grande Ditador (1940) recebeu nomeações como melhor filme, melhor ator, melhor roteiro e música original, mas não foi premiado. Assim como Monsieur Verdoux (1948), indicado como melhor roteiro.

Em 1952, Chaplin ganhou o Oscar de melhor música em filme dramático por Luzes da Ribalta (Limelight), de (1952), filme que participou também Buster Keaton. Em razão das perseguições da época de sua realização este prêmio só pode ser recebido em 1972, junto com talvez a sua maior premiação.

Em 1972, ainda no exílio, havendo muita expectativa nesta premiação, pois não se sabia se seria permitida sua re-entrada nos EUA, ele volta aos Estados Unidos pela última vez, para receber um prêmio especial da Academia pelas "suas incalculáveis realizações na indústria do cinema", se tornando uma das maiores aclamações na história do Oscar, onde Chaplin foi aplaudido por mais de cinco minutos, em pé por todos os presentes.

Seu último filme foi A Countess from Hong Kong, de 1967.

Bom galera, vou postar alguns vídeos de trabalho desse grande gênio que foi Chaplin!


"O Grande Ditador" - Charles Chaplin




The New Janitor (1914) - Charles Chaplin




A Night in The Show (1915) - Charles Chaplin




Police (1916) - Charles Chaplin





Poema:

Ei! Sorria!!!
Sorria.
Mas não se esconda atrás deste sorriso.
Mostre aquilo que você é. Sem medo.

Existem pessoas que sonham.
Viva.
Tente.
Felicidade é o resultado desta tentativa.

Ame acima de tudo.
Ame a tudo e a todos.
Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação.

Aceite A vida, as pessoas.
Faça delas a sua razão de viver.
Entenda os que pensam diferentemente de você.
Não os reprove.

Olhe à sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?

Não corra...
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite!
Espere!

Sempre deve haver uma esperança.
Sempre brilhará uma estrela.
Chore!
Lute!

Faça aquilo que você gosta.
Sinta o que há dentro de você.

Ouça... Escute o que as pessoas têm a lhe dizer.
É importante.
Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo.
Mas não esqueça daqueles que não conseguiram subir a escada da vida.

Descubra aquilo de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente. Eu também vou tentar.

Hei, você...
Não vá embora.
Eu preciso lhe dizer que você pode e deve ser feliz...
Porque você existe!
( Charles Chaplin )

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Simon - O Jogo das Luzes

domingo, 17 de janeiro de 2010

"O Simon é um computador, Simon tem um cérebro, ou fazes o que diz Simon, ou então irá pelo ralo." Este foi o slogan do Simon Says brinquedo de meados de 1980, um clássico Tenho certeza que você vai concordar. Essa versão é uma réplica digital do jogo.

A idéia de jogo é simples! Siga o padrão de luzes e sons durante o tempo que você pode se lembrar deles. As luzes aparecem mais rapidamente as seqüências mais você lembrar corretamente.

A fraude é evidente para anotar a cor da luz de cada vez, mas onde está a diversão nisso? Portanto, não faça. A Diversão é garantida ...



Instruções:

Luz Vermelha – R

Luz Verde – G

Luz Azul – B

Luz Amarela – Y

Sair do Jogo – Q

Som Mudo – M

Dica: Você pode clicar sobre as cores no jogo também =]

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Série Cósmos - Carl Sagan

sábado, 16 de janeiro de 2010

Ae galera como prometido, toda semana postarei mais vídeos da série Cósmos de Carl Sagan.

Lembrando que os primeiros vídeos da série estão no post do dia 11 de janeiro, clicando AQUI você será redirecionado para este post.


Semana que vem tem mais \o/

Boa filme! =]

Episódio 4 – Céu e Inferno

Em 1908, na Sibéria, uma explosão misteriosa abalou a paisagem, projetando árvores a milhares de quilômetros de distância e produzindo um som que se ouviu em todo o mundo. Teria uma nave espacial extraterrestre sofrido um acidente nuclear? Carl Sagan examina os testemunhos e conclui que a Terra foi atingida por um pequeno cometa. Um modelo do sistema solar demonstra a possibilidade de outros planetas terem sofrido impactos semelhantes. Tal como Immanuel Velikovsky proclamava, teria o planeta Vênus sido já um cometa gigante? O Dr. Sagan conclui que não, que as provas não confirmam a afirmação.

Embarcamos numa viagem descendente através da atmosfera infernal de Vênus, para explorar a superfície de braseira, atingida esta pelo chamado efeito de estufa. O destino de Vênus pode ser uma história de alerta para o nosso mundo. O Dr. Sagan lança um aviso sensato para que sejam tomadas medidas de proteção do frágil planeta azul, a Terra.





Episódio 5 – O Blues do Planeta Vermelho

O planeta Marte vem fascinando os humanos há séculos, tanto na ficção científica quanto na ciência real. Carl Sagan nos conduz ao Observatório Percival Lowell, construído no Arizona, para estudar os “canais” de Marte, que Lowell acredita terem sido construídos por uma civilização extinta. Há alguns anos, duas espaçonaves Vikings pousaram em Marte. O Dr. Sagan nos mostra o pouso das naves e demonstra o maravilhoso equipamento que enviou milhares de fotos e informações para a Terra. Explorando a superfície do planeta vermelho, Viking não achou nenhuma indicação, nenhum artefato, ou qualquer tipo de vida inteligente. Mas a possibilidade de vida microscópica, passada ou presente, ainda permanece em discussão. Segundo os estudos realizados, se já houve vida em Marte, ela desapareceu… ou pode estar em qualquer outro lugar do universo … até mesmo na Terra!





Episódio 6: A Saga dos Viajantes

Há trezentos anos a Holanda começou a enviar seus navios mundo afora recolhendo dados sobre nosso planeta; hoje espaçonaves já navegam para todos os planetas conhecidos de nossos ancestrais. Carl Sagan leva-nos ao Laboratório de Propulsão a Jato para compararmos a empolgante viagem exploratória a bordo de um navio com a emocionante experiência dos cientistas que presenciaram as primeiras imagens das luas de Júpiter, tomadas pela espaçonave Voyager. Comandada pela Dr. Sagan, a espaçonave da imaginação segue a trilha da Voyager levando-nos aos anéis de Saturno e a seu satélite Titã, cuja atmosfera é rica em material orgânico. E após explorar Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, a nave Voyager continuará cruzando para sempre o grande oceano interestelar.





Episódio 7: A Espinha Dorsal da Noite

O que são as estrelas? Tempos houve em que os humanos curiosos imaginaram que as estrelas eram fogueiras no céu, mantidas acesas por magia, ou pensaram que a Via Láctea era a “Coluna Vertebral da Noite”.

Há 2300 anos, na ilha grega de Samos, um homem de nome Aristarcos sugeriu que era o Sol e não a Terra que estava no centro do sistema solar. Ele foi o culminar duma tradição com 200 anos, agora amplamente esquecida, segundo a qual leis naturais e não deuses caprichosos regiam o universo. Na caverna de Pitágoras, em Samos, Carl Sagan descobre também um lado diverso do pensamento grego, o mundo místico guardado por uma irmandade erudita que trabalhava para ocultar do povo o conhecimento que possuía. O tema deste episódio é o nascimento do pensamento científico na nossa civilização e em nós mesmos. O Dr. Sagan viaja de volta ao bairro de Brooklyn onde ele próprio se começou a envolver no estudo do universo.





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Terremoto no Haiti

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010


O terremoto no Haiti causou uma comoção mundial. As doações em dinheiro partem de todos os cantos e pode superar a cifra de meio bilhão de dólares. O Brasil, com US$ 15 milhões liberados pelo presidente Lula, contribuiu mais do que a soma prometida por muitos países desenvolvidos, como Espanha (US$ 4,37 milhões), Alemanha (US$ 2,3 milhões), Holanda (US$ 2,9 milhões), Itália (US$ 1,5 milhões), Dinamarca (US$ 2 milhões) e Suécia (US$ 1 milhão).

A Grã-Bretanha mandará US$ 10 milhões e a Austrália, US$ 9 milhões. O governo do Canadá liberou US$ 5 milhões, mas admitiu que pode vir a doar muito mais nas próximas horas. A China anunciou que vai mandar US$ 1 milhão.

As contribuições mais significativas vieram dos Estados Unidos, do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial - prometeram mandar US$ 100 milhões cada. O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) anunciou uma ajuda inicial de US$ 200 mil em alimentos, água, medicamentos e abrigo, mas deve desbloquear US$ 90 milhões dos US$ 330 milhões que tem em carteira para desenvolvimento do Haiti, que é o país mais pobre das Américas.

A União Europeia contribuiu com o equivalente a US$ 4,3 milhões. O Haiti ainda receberá US$ 8 milhões do Fundo para Segurança de Risco de Catástrofes do Caribe (CCRIF em inglês).

Além das doações em dinheiro, o Haiti tem recebido alimentos, água e barracas de países, instituições e pessoas físicas do mundo todo, sensibilizadas com o drama dos desabrigados.

Soldados, médicos e bombeiros de vários países, inclusive do Brasil, chegam a todo momento a Porto Príncipe para ajudar no socorro aos feridos e na reconstrução da cidade. O primeiro avião da FAB (Força Aérea Brasileira), que partiu na quarta-feira (13) à noite, levou 50 bombeiros de Brasília e do Rio de Janeiro. Estes últimos trabalharam no resgate das pessoas soterradas em deslizamentos em Angra dos Reis, na virada do ano. O governo cubano também enviou muitos médicos para o socorro aos sobreviventes.

Os haitianos também tem recebido doações de celebridades. O casal Brad Pitt e Angelina Jolie já doou US$ 1 milhão. Atores como Ben Stiller, Demi Moore e Ashton Kutcher também fizeram doações em dinheiro, e George Clooney organiza um evento para arrecadar mais donativos - o programa será exibido nos canais MTV e VH1 dos Estados Unidos na sexta-feira (22).

O artista mais afetado pela tragédia é o músico Wyclef Jean, ex-integrante do Fugees, grupo de soul music que fez sucesso nos anos 90. Ele nasceu no Haiti e migrou para os Estados Unidos quando tinha nove anos. Wyclef Jean mantém há anos uma fundação assistencial em seu país natal, a Yelé. No dia seguinte ao terremoto, ele já tinha conseguido arrecadar US$ 800 mil.

Centenas de corpos, de adultos e crianças, estão empilhados do lado de fora do necrotério, inchando sob o sol escaldante. Pessoas caminham sobre os corpos tentando procurar parentes desaparecidos, tampando o nariz para tentar bloquear o cheiro de podridão.

"Eles finalmente levaram minha filha", disse um homem atordoado, Roilin Elysee, de 58 anos, que tinha visto os homens em uma caminhonete Nissan com a palavra "polícia" recolherem o corpo da filha na frente da Embaixada da França na última quinta-feira. "Eu não sei o que será de seu corpo", disse.

Para muitos haitianos na mesma situação que Elysee, é melhor não pensar o que está por vir.

"Estou tentando encontrar meu irmão", disse um homem visivelmente confuso enquanto olhava para a pilha de corpos. "Irmão!", gritou algumas vezes. Ninguém respondeu.

Um homem vestido de branco vagava entre as pessoas ao redor do necrotério, gritando repetidamente em um alto-falante: "Deus está voltando!"

Mas a sombria pilha de corpos ao lado do necrotério mostra que o precário Estado haitiano começou a trabalhar, mesmo que minimamente, enviando a polícia para recolher os corpos pela cidade. As caminhonetes da polícia foram praticamente os primeiros esforços de recuperação organizada vistos em várias partes de Porto Príncipe.

Os moradores de Porto Príncipe, a capital, também começaram a assumir a responsabilidade pela limpeza na última quinta-feira. Eles limpam ruas, coletam detritos e procuram por sobreviventes presos nos escombros.

"Eu ouvi vários dos meus colegas de trabalho. Eles estão vivos em algum lugar lá dentro", disse Pierre Ricky Constant, de 24 anos, um inspetor que cava os escombros do Ministério do Trabalho com um capacete de moto e um macaco hidráulico.

Ao lado do Ministério do Trabalho, onde Constant trabalhava, a história é semelhante. O Ministério das Finanças: destruído. O Ministério da Justiça: destruído. O Corpo de Bombeiros: destruído.

Para continuar com a tarefa de cavar os destroços, os sobreviventes devem literalmente caminhar sobre os mortos pelas ruas da cidade. Mesmo com a polícia resgatando os cadáveres, muitos ainda continuam jogados pelas ruas, cobertos apenas com um lençol branco.

Um quarteirão a partir do palácio presidencial em ruínas, perto do necrotério, um grupo de cerca de 10 jovens correm em direção a um repórter, gritando: "Ei! Comida! Estamos com fome! Faça alguma coisa!"

Fazer qualquer coisa permanece um pesadelo logístico. Eletricidade permanece inexistente. Gasolina continua escassa. Milhares permanecem acampados em parques, na rua, debaixo de árvores.

"Minha casa e minha loja estão destruídas, então nós vamos ficar aqui", disse Deliverance Sanveur, de 49 anos, dono de uma loja que estava "hospedado" no balanço de um parque com 15 parentes.

Ainda assim, nada se aproxima da miséria em frente ao necrotério, que é quase ao lado do hospital geral. Fora do hospital, os feridos esperam pacientemente para o tratamento. Aqueles que morreram durante a espera eram simplesmente arrastados para a porta do necrotério.

Na área de espera do hospital, uma mulher geme com a perna cortada na altura do joelho. Uma mulher idosa cospe sangue. Várias pessoas, já acostumadas com tanto sofrimento, caminham sem esboçar reação.

Entre os corpos que haviam sido arrastados apenas alguns metros até o necrotério, é raro encontrar alguma forma de identificação. Alguém escreveu o nome de "Evise Melus" em um pedaço de papel e amarrou com um elástico nos dedos do pé direito de uma mulher.

Ninguém trabalhando no necrotério poderia dizer quando, nem como, Evise Melos seria enterrada. Um funcionário do necrotério jogava o que parecia uma mistura de detergente e amaciante de roupas sobre os corpos para diminuir o mau cheiro.

"Eu não vou chegar perto de necrotério", disse Georges Michel, 55, um historiador que passou parte da quinta-feira dirigindo ao redor da cidade, observando as cenas de destruição e desespero. "Os sortudos são aqueles enterrados em seu próprio quintal", disse ele. "Os menos afortunados vão se juntar a outros cadáveres na formação de montanhas dos mortos".








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Beethoven - O Gênio da Música

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Ludwig van Beethoven, batizado em 17 de dezembro de 1770 — Viena, 26 de março de 1827) foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem, como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos.


Família

Beethoven em 1783 Beethoven foi batizado em 17 de Dezembro de 1770, tendo nascido presumivelmente no dia anterior, na Renânia do Norte (Alemanha). Sua família era de origem flamenga, cujo sobrenome significava horta de beterrabas e no qual a partícula van não indicava nobreza alguma.[2] Seu avô, Lodewijk van Beethoven - também chamado Luís na tradução -, de quem herdou o nome, nasceu na Antuérpia, em 1712, e emigrou para Bonn, onde foi maestro de capela do príncipe eleitor. Descendia de artistas, pintores e escultores, era músico e foi nomeado regente da Capela Arquiepiscopal na corte da cidade de Colónia. Na mesma capela, seu filho, o pai de Ludwig, era tenor e também leccionava. Foi dele que Beethoven recebeu as suas primeiras lições de música, o qual o pretendeu afirmar como menino prodígio ao piano, tal seria a facilidade demonstrada desde muito cedo para tal. Por isso o obrigava a estudar música todos os dias, durante muitas horas, desde os cinco anos de idade. No entanto, seu pai terminou consumido pelo álcool, pelo que a sua infância se manifestou como infeliz, por isso.

Sua mãe, Maria Magdalena Kewerich (1746-1787), era filha do chefe de cozinha do príncipe da Renânia, Johann Heinrich Keverich. Casou-se duas vezes. O primeiro marido foi Johann Leym (1733-1765). Tiveram apenas um filho, Johann Peter Anton, que nasceu e morreu em 1764. Depois da morte do marido, Magdalena, viúva, casou-se com Johann van Beethoven (1740-1792). Tiveram sete filhos: o primeiro, Ludwig Maria, que nasceu e morreu no ano de 1769; o segundo Ludwig van Beethoven (1770-1827), o compositor, que morreu com 56 anos; o terceiro, Kaspar Anton Carl van Beethoven (1774-1815) que também tinha dotes para a música e que morreu com 41 anos; o quarto, Nicolaus Johann van Beethoven (1776-1848), que se tornou muito rico, graças à indústria farmacêutica, e que morreu com 72 anos; a quinta, Anna Maria, que nasceu e morreu em 1779; o sexto, Franz Georg (1781-1783), que morreu com dois anos de idade e a sétima, Maria Magdalena (1786-1787), que morreu com apenas um ano de idade. Portanto, Beethoven – que foi o terceiro filho da sua mãe e o segundo do seu pai – teve sete irmãos, cinco dos quais morreram na infância. Quanto aos irmãos vivos, Beethoven foi o primeiro, Kaspar foi o segundo e Nicolaus o terceiro.



Surdez em Viena

Foi em Viena que lhe surgiram os primeiros sintomas da sua grande tragédia. Foi-lhe diagnosticado, por volta de 1796, tinha Ludwig os seus 26 anos de idade, a congestão dos centros auditivos internos, o que lhe transtornou bastante o espírito, levando-o a isolar-se e a grandes depressões.

Embora tenha feito muitas tentativas para se tratar, durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir e, aos 46 anos de idade (1816), estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Ludwig jamais perdeu a audição por completo, muito embora nos seus últimos anos de vida a tivesse perdido, condições que não o impediram de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances timbrísticas

Depois de 1812, a surdez progressiva aliada à perda das esperanças matrimoniais e problemas com a custódia do sobrinho levaram-o a uma crise criativa, que faria com que durante esses anos ele escrevesse poucas obras importantes.

A partir de 1818, Ludwig, aparentemente recuperado, passou a compor mais lentamente, mas com um vigor renovado. Surgem então algumas de suas maiores obras


Obras

Nove sinfonias, dentre elas a Nona, sua última sinfonia, a que mais se consagrou no mundo inteiro
Cinco concertos para piano
Concerto para violino
"Concerto Tríplice" para piano, violino, violoncelo e orquestra
32 sonatas para piano (ver abaixo relação completa das sonatas):
16 quartetos de cordas´
1 septeto de cordas para piano
Dez sonatas para violino e piano
Cinco sonatas para violoncelo e piano
Doze trios para piano, violino e violoncelo
"Bagatelas" (Klenigkeiten) para piano, entre as quais a famosíssima Bagatela para piano "Für Elise" ("Para Elisa")
Missa em Dó Maior
Missa em Ré Maior ("Missa Solene")
Oratório "Christus am Ölberge", op. 85 ("Cristo no Monte das Oliveiras")
"Fantasia Coral", op. 80 para coro, piano e orquestra
Aberturas
Danças
Ópera Fidelio
Canções

Moonlight Sonata



Fur Elise



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